Às vezes sinto saudade dos dias que passamos juntos, dos fins de semana intermináveis, das viagens “em família”... A família que nos permitimos ter.
Sinto saudade das conversas, dos assuntos intermináveis, das risadas, dos pré e pós conceitos que falávamos. Dos filmes, dos livros, dos vídeos, das fotos... Vídeos e fotos que foram as únicas poucas coisas que sobraram de todos aqueles dias.
E é o ciclo constante, a interminável mudança que o tempo causa. Discussões intermináveis. Egoísmo. Amor próprio. Intolerância. Mal entendidos. E saudade, muita saudade de tempos atrás.
Dos dias que não nos preocupávamos com nada, exatamente nada. Que bastava um copo de coca-cola para se acalmar os ânimos. Ou simplesmente gerar boas risadas, alias, risadas intermináveis.
Bom, no meio de tantos “atritos”, se posso assim dizer, existia companheirismo, confiança, amor, carinho, fidelidade... Ao ponto de se ignorar muita coisa e até muitas pessoas. Éramos apenas nós sendo nós mesmos e nada mudava isso. Bom ainda com o tempo e a distância, para alguns mudou tudo, mas para outros continua a mesma coisa, porém, com uns detalhes diferentes.
Reconheço que é ruim a saudade, quando se trata de nós, mas reconheço que faz parte. Afinal, tudo faz parte, para o crescimento egocêntrico e para o crescimento coletivo. E precisamos conviver com isso.
Reconheço também, que por mais que o tempo passe, essas lembranças imensas de nós juntos, será eterna em mim. Cada ano, cada piada, cada besteira, cada ato espontâneo de cada um de nós. Pois amigos, de verdade, são assim... Simplesmente eternos.
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